quinta-feira, 26 de maio de 2011

Integração dos Tecidos do Corpo Humano Parte 2 - Grupo Daiane

Matéria 2

TECIDOS DE CONSTITUIÇÃO E REVESTIMENTO

Os órgãos desempenham as funções do organismo e cada órgão é provido de uma estrutura diferenciada capaz de desenvolver funções específicas. É o caso do coração, dos pulmões, do fígado, dos olhos e do estômago.
Tecidos diferentes e, portanto, células diferentes, intervêm na constituição de um órgão. O coração é formado por tecido muscular que ao contrair-se provoca a circulação do sangue; também é constituído por tecido fibroso que forma as válvulas e por células especiais que controlam a frequência e o ritmo cardíacos. O globo ocular é formado por células musculares que dilatam ou contraem a pupila, por células transparentes que constituem o cristalino e a córnea e por outras que produzem fluidos que ocupam o espaço entre a córnea e o cristalino. Também é formado por células fotossensíveis e células nervosas que levam os impulsos ao cérebro.
Mesmo um órgão tão simples na aparência, como a vesícula biliar, contém células diferentes. Umas são células de revestimento interior resistentes aos efeitos irritantes da bílis, outras são as musculares, que se contraem para expulsar a bílis, e outras as que formam a parede externa fibrosa que contém a vesícula.

 A Estrutura Somática de Revestimento

A estrutura somática, que constitui o arcabouço corporal musculoesquelético coberto de pele, tem as funções de estabilidade, movimento e proteção. Sua construção reflete essas funções.
O envoltório mais externo da parede corporal, em toda parte, é um tecido epitelial pavimentoso estratificado queratinizado de proteção, que forma a camada superficial da pele (epiderme). Outros tecidos epiteliais na estrutura somática são as camadas internas dos vasos sanguíneos e as glândulas. Camadas de tecido conjuntivo da parede corporal incluem a camada profunda da pele (derme), que consiste em tecido conjuntivo fibroso denso irregular, e a fáscia superficial subcutânea subjacente, de mobilidade variada (tecidos conjuntivo frouxo e adiposo), que contém nervos cutâneos, pequenos vasos e, ocasionalmente, veias calibrosas.
A fáscia profunda, um tecido fibroso denso irregular com mais vascularização e terminações nervosas sensitivas, embainha o músculo esquelético (tecido miofascial) e seus vasos e nervos. Os ligamentos (tecido conjuntivo denso regular) ligam ossos entre si por meio do periósteo (tecido fibroso denso irregular, celular, vascularizado). Os músculos esqueléticos e seus nervos são empacotados em grupos, separados por septos deslizantes de fáscia profunda contendo estrutura neurovascular. Os envoltórios fibrosos do músculo esquelético convergem para formar os tendões do músculo.

            A Estrutura Visceral de Revestimento

A estrutura visceral geralmente tem a função de absorção, secreção, aprisionamento e/ou movimentação de alimentos, ar, secreções e/ou detritos em suas cavidades. O tecido epitelial é a camada mais interna (revestimento mucoso) da fina e pregueável parede visceral. Ele esta voltado para a luz (cavidade da víscera), frequentemente é uma única camada de células (exceto esôfago, tratos urinário e reprodutor) e relaciona-se com o conteúdo da cavidade visceral.
As glândulas unicelulares ou maiores na mucosa ou submucosa, são epiteliais, assim como as camadas internas dos vasos sanguineos e linfáticos. A mucosa inclui uma camada subepitelial de tecido fibroso frouxo ( lamina própria), que dá sustentação a células moveis, glândulas, vasos e nervos.
A camada mais profunda da mucosa (quando presente) é uma fina camada de músculo liso que move projeções digitiformes (vilosidades) da superfície mucosa.
Profundamente à mucosa está um tecido fibroso denso (submucosa) repleto de vasos calibrosos e pequenos nervos/células nervosas (gânglios intramurais) que suprem a mucosa. Ainda mais profundamente, duas ou três camadas de músculo liso (túnica muscular), inervadas por células nervosas locais, movimentam a parede visceral em contrações peristálticas. A camada mais superficial do trato gastrointestinal é a escorregadia serosa: uma camada epitelial pavimentosa simples secretora externa e uma camada interna de sustentação de tecido fibroso frouxo.
A estrutura visceral de revestimento pode ser vista na figura 2 abaixo:


Figura 2- Estrutura Visceral de Revestimento
Fonte: Os autores

Trabalho apresentado pelas alunas Amanda Fernanda P. Ferreira, Elaine Ap. Gil de Oliveira, Cleidemara A. Dias Moraes, Daiane Pereira dos Santos e Cláudio Cezar N. Cordeiro, para o componente curricular Anatomia de Órgãos e Sistemas do Curso Técnico em Massoterapia do Instituto Federal do Paraná - IFPR - Campus Londrina, sob supervisão do professor João Pedro Batista Júnior.

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