Juliana Sedlak
Meu nome é Juliana Sedlak Ribeiro, tenho 39 anos, já trabalhei em vários setores: fui gerente de banco, gerente de hotel, corretora de seguros de vida e previdência, executiva de contas, microempresária e atualmente sou esteticista há 3 anos e meio.
No ano de 2009 fiquei sabendo que no Instituto Federal do Paraná havia o curso de massoterapia e me inscrevi no curso FIC (Formação Inicial Continuada) onde tive o primeiro contato com duas técnicas de massagens, a reflexologia podal e a massagem laboral. Estas duas técnicas despertaram minha curiosidade e meu desejo de aprofundar mais ainda nesta área. Foi quando fiz o processo seletivo no final 2010 e passei. Atualmente estou frequentando o segundo semestre do curso Técnico em Massoterapia, que tem a duração de 2 anos no período da manhã.
Confesso que no começo achei que o curso não seria lá aquelas coisas, por ser gratuito e ainda do Governo Federal. Mas que bom que, “quebrei” a cara!
O nível dos professores não deixa nada a desejar para os cursos de nível superior tanto em instituições públicas como privadas.
Já tive disciplinas como fisiopatologia, anatomia, cinesiologia, socorros de urgência, MTC (Medicina Tradicional Chinesa), dentre outras. Aprendi que por meio do toque o corpo recebe informações que são processadas pelo Sistema Nervoso Central e este responde de maneira positiva, ajudando na melhora do humor, diminuição da dor, entre outros muitos benefícios.
Pude perceber que há uma diferença significativa entre a massagem estética e a massoterapia clássica. Na maioria das vezes as clientes buscam na massagem estética uma forma de auto afirmação ou de chamar a atenção.
No curso de massoterapia aprendi a ver o indivíduo como um todo, de maneira holística (a palavra hólos vem do grego e significa inteiro, composto). Sendo assim, significa que o vejo por inteiro, que não existe separação ideal entre, mente, corpo, alma e espírito.
Como diz a música “Dom de Iludir”, de Caetano Veloso: “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é!”. Podemos perceber que cada um tem suas alegrias e tristezas e, dependendo da forma com que administramos estas tristezas, podemos ter um corpo doente, as chamadas doenças psicossomáticas.
Também estou aprendendo no curso a importância do toque, a necessidade que as pessoas têm de carinho. Nas redes sociais uma pessoa pode ter milhares de “amigos”, mas ao mesmo tempo sentir-se só e carente. Acredito que esta é a doença do século, a carência.
Como massoterapeuta posso auxiliar e trabalhar em conjunto com outros profissionais como fisioterapeutas, médicos, psicólogos, entre outros, proporcionando uma melhora na qualidade de vida dos clientes/pacientes.
Enfim, estou super feliz com este curso e já estou agregando as novas técnicas de massagem no meu dia a dia com as clientes de estética e tenho visto uma melhora significativa.
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